quarta-feira, 2 de maio de 2007

Projeto 2007 - LABORATÓRIO CULTURA-MUNDO

Linguagem, música, artes plásticas, expressão corporal e gastronomia para a educação em direitos humanos.




PROBLEMAS GERAIS

- Os poderes e os perigos da Linguagem. A exclusão e a inclusão pelo simbólico.
- A alteridade como identidade (os problemas do outro).- A fome e a consciência limitada da pratica gastronômica em conjunto.
- O desconhecimento dos direitos humanos.

OBJETIVOS GERAIS

- Unir grupos e pessoas distintas para traduzir pela arte, a criação espontânea e a convivência pessoal à temática e os problemas relacionados aos direito humanos.
- Promover uma nova metodologia de ensino, apropriação, discurso e prática dos direitos humanos.
- Trabalhar a Linguagem artística e lúdica como uma alternativa aos modelos convencionais de ensino dos direitos humanos, tornando-os constituintes e transformadores da realidade.
- Defender a Cultura como espaço de convivência das diferenças e de diminuição das desigualdades.
- Possibilitar o diálogo e a transmissão de conhecimentos diversos com o uso da linguagem artística.
- Estimular a criatividade e a interação dos jovens com atividades que despertem o interesse para suas escolhas futuras.
- Trabalhar o extravasamento de problemas e emoções de todos os participantes.
- Capacitar atores sociais para, como multiplicadores das ações junto à comunidade e aos participantes, contribuir para a compreensão, disseminação e a prática dos direitos humanos.
- Documentar e diagnosticar problemas e necessidades relacionadas aos direitos humanos, compreendendo-os e sublimando-os na criação e apresentação de um ESPETÁCULO COLETIVO (possibilidade do participante levar sua obra para casa e divulgá-la).



METODOLOGIA GERAL

O conjunto geral das atividades consiste em convocar os jovens interessados para compor cinco grupos de estudo divididos entre: 1 - linguagem, 2 - música, 3 - artes plásticas, 4 - expressão corporal e 5 - alimentação, com o objetivo maior de montar um Espetáculo que conjugue as criações coletivas espontâneas dos grupos.Em linhas gerais, os grupos trabalharão:

1 – Criação e redação de roteiros e histórias, por meio de encontros periódicos para estudo de casos e sonhos (se possível, com o acompanhamento parcial das psicólogas) com a finalidade de elaborar o enredo do Espetáculo;

2 - Incentivar o talento que cada um dos jovens instrumentistas já com experiência possuem, bem como capacitar, por meio de oficinas, novos músicos para a trilha sonora do Espetáculo;

3 - Trabalhar artes plásticas, produções de figurino e cenografia, integrando e auxiliando a criação dos personagens e a ambientalização dos cenários;

4 - Desenvolver a expressão corporal e teatral dos jovens, adaptando e dando vida ao textos e às musicas;

5 – Desenvolver a consciência e a habilidade gastronômica e realizar o preparo de uma refeição, com os alimentos doados, para consumo no final do espetáculo.


SISTEMÁTICA GERAL DAS OFICINAS

As cinco diferentes oficinas dividirão os participantes em suas áreas de maior interesse, mantendo, porém, encontros gerais nos quais serão reafirmados os objetivos do projeto, compartilhados entre todos os feitos de cada grupo e dado encaminhamento à montagem do Espetáculo.Para cada oficina, serão convidados, sob a responsabilidade do coordenador geral, um especialista de cada área que tenha experiência no trato com jovens. A flexibilidade e a troca dos convidados dependerá da atividade específica a ser realizada em cada encontro das oficinas. O público alvo é toda a sociedade, com pessoas de todas as idades, e não somente áreas desfavorecidas economicamente, pois acredita-se que as elites estão ainda mais imunizadas de convivências reais do que as periferias. Espaços neutros (normalmente públicos) em que essas diferentes camadas sociais possam se encontrar com o mínimo de diferenciação possível é os mais visados para as oficinas.Despertando o interesse pela interpelação entre as artes (ex: formas de cultivo, aproveitamento, reaproveitamento, segurança e qualidade dos alimentos, tratamento e preservação das águas; saúde, preservação de doenças), e a busca do desenvolvimento humano.

MODELOS DE OFICINAS

Oficina de Criação Espontânea
Serão distribuídos instrumentos musicais, materiais artísticos, livros, materiais para documentação áudio visual e literária, além da disponibilização de espaço com equipamento necessário para o preparo da refeição para a platéia que se torna uma extensão do palco. Dentro de jam sessions de cada área artística, os convidados elaborarão rascunhos artísticos de criações que virão a compor o Espetáculo.

Terapia cultural
O quadro será a abertura de um espaço de expressão, normalmente um microfone, pelo qual algum convidado da platéia irá expor algum problema ou inquietação. Nesse momento, todos os membros dos grupos empreenderão no modelo jam session, criações espontâneas, que serão posteriormente desenvolvidas para comporem um Espetáculo.

Cultura Falada
O Laboratório terá convidados de diferentes áreas do saber, fazendo pequenas conversas sobre determinado tema.Parte das conclusões e palavras-chave do debate serão transformadas em versos de uma música, poesias, atuações e figuras plásticas. O objetivo é a tradução da temática em uma linguagem comum, facilitada pela música e pela arte, a ser posteriormente incorporada no Espetáculo.

Crônicas Culturais
Apresentação de shows temáticos da banda Luxúria da Língua como “O Vírus”, “Diários do Sol”, “Os Três Reis Magos”, “Língua de Babel” e o “O Julgamento” que servirão inicialmente como inspiração e demonstração do que o Espetáculo pode se tornar, passando a serem apresentações dos próprios Espetáculos.
MATERIAIS E CUSTOS

Esse tópico deverá ser detalhado no projeto específico de cada oficina, os quais serão apresentados de acordo com o encaminhamento das discussões com a entidade promotora sobre a estruturação do projeto geral.

Nenhum comentário: